terça-feira, 19 de abril de 2016

MANUAL DE CONFIGURAÇÃO BÁSICA E ORIENTAÇÕES - PROJETO OBRIGAÇÕES RURAIS TIM.

Abaixo segue o link de download do Manual Simplificado de Configuração para Projeto de Internet nas Escolas do Interior.

Também foi disponibilizado o Ofício que apresenta maiores informações sobre o Projeto.


Ofício

Manual



terça-feira, 30 de setembro de 2014

UTILIZANDO CRIPTOGRAFIA WPA PARA ACESSO À REDE WIRELESS NO LINUX EDUCACIONAL 3.0

Com o advento das redes wireless, muitas facilidades foram trazidas para a conexão de computadores e dispositivos, uma vez que passou a não ser mais necessária a utilização de um meio físico guiado (cabo) entre eles. Porém, essa aparente facilidade de interconexão também pode trazer muitos problemas, principalmente no caso de senhas fracas e que utilizam padrões obsoletos de criptografia, que permitem facilmente que uma pessoa com algum conhecimento possa descobrir a senha de uma rede wireless em poucos minutos ou mesmo segundos, se possuir as ferramentas certas e certa dose de obstinação.

Pensando em agregar maior segurança aos ambientes dos laboratórios, e tendo em vista que muitas escolas utilizam redes wireless com senhas fracas, utilizando criptografia WEP para autenticação no ponto de acesso, é importante estar atento com relação à vulnerabilidade de utilização por pessoas não autorizadas.

A reconfiguração dos laboratórios utilizando um padrão de senhas mais robusto (WPA), amparado por um tipo de criptografia mais forte, pode tornar essas redes mais seguras e também dificultar o acesso externo não autorizado.

Embora o padrão WPA não seja infalível, ainda é o padrão mais seguro e deve ser utilizado em redes onde o fator segurança deve prevalecer.

No Linux Educacional 3.0 o suporte a esse padrão é feito através do arquivo wpa_supplicant, já estando presente na instalação desse SO. Abaixo é descrito o passo a passo para a configuração de redes com segurança WPA nos laboratórios que utilizam o Linux Educacional 3.0.

Primeiramente é importante obter as configurações do IP do roteador, SSID da rede wireless (nome da rede) e ter cadastrado a senha de acesso e configurado o tipo de criptografia (WPA) no o ponto de acesso (roteador). Com essas informações em mãos, faça acesso ao terminal como root e execute o comando abaixo, onde minharede é o SSID da rede wireless e minhapassphrase é a senha de acesso cadastrada no roteador.



Será retornada a configuração abaixo que deverá estar presente no arquivo wpa_supplicant.conf e que deve ser utilizada na autenticação do dispositivo, junto ao ponto de acesso, para a conexão à rede.


Para criar ou atualizar o arquivo wpa_supplicant.conf já com essas configurações, execute o comando abaixo:




Será criado um arquivo chamado wpa_supplicant.conf dentro do diretório /etc com as configurações retornadas pelo comando wpa_passphrase. Esse arquivo será necessário para o processo de autenticação dos dispositivos da rede. Execute o comando abaixo para abrir o arquivo criado:


Note que esse arquivo apresenta duas linhas psk, uma com a senha de acesso real (que está comentada com um #), e a outra que apresenta um “hash” (verificador) que funcionará da mesma forma, mas sem que seja necessário deixar a senha exposta no arquivo. Portanto é aconselhável que se apague alinha abaixo:

#psk =”minhapassphrase”

Em seguida pressione CTRL+X para solicitar que as alterações sejam salvas, teque “S” para confirmar e em seguida pressione <ENTER> para salvar as alterações e retornar ao shell.

Execute o comando abaixo para verificar qual o nome da interface que responde pela conexão wireless no computador. Observe no exemplo que o nome da interface retornado é wlan0.


Com essa informação, será necessário realizar ativação do driver interno do wpa_supplicant que será utilizado para acesso à rede. Aplicando o comando abaixo serão exibidas diversas informações e detalhes sobre a conexão com o ponto de acesso, onde poderemos observar se a conexão foi bem sucedida ou apresentou algum tipo de erro. Devido ao parâmetro –d passado no comando, o wpa_supplicant é executado no modo verbose onde são exibidos detalhes da autenticação e conexão com o ponto de acesso. Após ser exibido o processo de autenticação, para encerrar pressione as teclas CTRL+C.



Esse comando também poderá ser executado sem o parâmetro –d, de forma a exibir somente se a conexão foi ou não bem sucedida, conforme pode ser observado no exemplo abaixo, onde a conexão com a rede TECINFO foi completado com sucesso.


De qualquer forma, para confirmar se houve a conexão com o ponto de acesso execute o comando abaixo:


O retorno desse comando informa se a interface foi conectada ao ponto de acesso, conforme pode ser observado abaixo:


Observe que no exemplo o dispositivo foi conectado a rede de nome TECINFO corretamente. Também são exibidas outras informações sobre o ponto de acesso como potência do sinal, modo de operação, MAC ADDRESS, dentre outras.

Tendo certeza que o dispositivo foi conectado à rede, será necessário agora configurar os parâmetros necessários (IP, máscara, gateway, etc) da interface para que seja possível estabelecer a conexão, e também garantir que a cada inicialização do sistema essas configurações sejam efetuadas. Para isso será necessário configurar o arquivo interfaces com os parâmetros corretos.

Abra o arquivo executando o seguinte comando:


Um exemplo do arquivo configuração está apresentado abaixo, onde temos:


Onde: 

address  = IP do computador
netmask = Máscara da rede
network = Endereço da rede
broadcast = Endereço de Broadcast da rede
gateway = IP do gateway da rede (IP do roteador)


Uma vez que se tenha conseguido conexão com o ponto de acesso deve-se garantir que esses comandos sejam executados a cada boot, inserindo ao final da configuração da interface de rede os comandos que garantirão as configurações corretas da interface. Isso é feito através das linhas que devem inseridas ao final da configuração do arquivo interfaces.

pre-up wpa_supplicant –i wlan0 –c /etc/wpa_supplicant.conf –wB –D wext
post-down killall –q wpa_supplicant

 Ao final do processo, reinicie a interface de rede utilizando o comando:


Dessa forma a cada inicialização do sistema, durante a configuração da interface de rede, serão aplicados os parâmetros necessários para a configuração do wpa_supplicant, e como a senha de configuração não fica exposta, temos um pouco mais de segurança contra acessos indevidos à rede wireless.


FONTES
  • MORIMOTO, Carlos E. Servidores Linux: Guia Prático. Porto Alegre: Sul Editores, 2011.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

SCRIPTS PARA COMPUTADORES DOS PREGÕES 45/2007 E 83/2008 – VERSÃO 0.1 – SERVIDOR E MULTITERMINAIS

Em virtude da dificuldade em manter os laboratórios de informática (LIEds) sempre em condições de uso, de forma a atender a toda a comunidade estudantil, e tendo em vista a escassez de mão de obra qualificada para solucionar os diversos problemas inerentes da utilização desses ambientes, o NTM – Colatina desenvolveu scripts e imagens atualizadas do LE3 (Linux Educacional 3.0), como ferramenta para automatização das tarefas de manutenção do servidor e computadores multiterminais. A primeira versão desses scripts, pode ser obtida nos links abaixo:



1.       EXECUÇÃO DOS SCRIPTS NO SERVIDOR

Baixe o script chamado scripts-srv_0.1_i386.deb para o servidor e dê dois cliques sobre ele para que os arquivos possam ser instalados.

Para executar o script, faça acesso como professor e clique no ícone Configurar Servidor presente na área de trabalho, ou execute o konsole seguindo o procedimento abaixo:
  •       Clique no botão Executar
  •       Escolha a opção Executar Comando...
  •       Para o comando digite konsole
  •       No Shell Konsole faça acesso como root digitando sudo su e em seguida inserindo a senha
  •       Acesse a pasta /home/professor/Documentos/scripts
  •       Execute o script servidor.sh através do comando ./servidor.sh

Execução do script servidor.sh através do konsole

Será exibido o menu com os procedimentos para configuração conforme mostrado abaixo:

Tela exibida após a execução do script servidor.sh



1 – COMPARTILHAMENTO DE CHAVES SSH COM OS TERMINAIS

Todo o acesso remoto feito aos computadores do laboratório utilizando o servidor se dá através do SSH (Secure Shell), que permite conexão e execução de comandos remotos com outro computador na rede. Para que esse acesso possa ser concretizado será necessário fornecer a senha de acesso de root do computador acessado.


Para evitar que a senha seja pedida toda vez que você se conectar com um computador, execute esse procedimento para que a troca de chaves seja efetuada entre o servidor e os terminais, permitindo que o acesso seja feita diretamente.



2 – BACKUP DE CONFIGURAÇÕES DOS MULTITERMINAIS

Para manutenção do laboratório é sempre importante possuir um backup dos arquivos de configuração dos multiterminais, para evitar dores de cabeça após a restauração de um computador. Esse processo é feito de maneira remota através do servidor, que varre a rede localizando todas as máquinas ativas, e copiando seus arquivos de configuração importantes para uma pasta dentro do compartilhamento de rede do Servidor. Após executar esse processo, observe se foi criada a pasta cfg_multiterminal dentro do compartilhamento /mnt/Servidor/Todos/Backup


Dentro da pasta Backup serão criadas várias pastas, onde cada uma corresponde a um computador do laboratório e possui 3 arquivos. Caso a pasta esteja vazia ou não tenha sido criada, é um indicativo que o computador não pode ser acessado, provavelmente por um problema de rede ou por estar desligado. Caso necessário, ligue o computador ou veja se ele consegue acessar a rede interna ou navegar na Internet. Se preciso, rode o script para identificação e correção de problemas de rede no multiterminal e execute novamente, no Servidor, o procedimento para efetuar o backup das configurações dos multiterminais.


Obs: Quando o backup de um multiterminal é executado com sucesso, é criada uma pasta com seu IP, e dentro dessa estrutura estarão presentes 3 arquivos:
  • 1Box.info: Arquivo de licença do Userful.
  • interfaces: Arquivo com as configurações de rede
  • resolv.conf: Arquivo com as configurações de DNS


ATENÇÃO:
  •  O arquivo 1Box.info não estará presente no backup das configurações do servidor. 
  • No backup do servidor também será feita a cópia do arquivo system.reg, referente às configurações do TeamViewer.
  • Observe ao final do backup se essas estruturas foram criadas para todos os computadores do laboratório.




      3 – CONFIGURAR PASTA COMPARTILHADA NO SERVIDOR

A pasta de compartilhamento dos arquivos presentes no servidor já está configurada para ser acessada por todos os usuários. Caso essa pasta não exista no Servidor, ao executar esse procedimento serão criadas as estruturas necessárias com permissões de acesso total a todos os usuários.
  
  Obs: Somente execute esse procedimento se não existir no servidor a pasta de compartilhamento presente em /mnt/Servidor 




4 – SQUID (PROXY)

Todas as imagens disponibilizadas estão configuradas para utilizar conexão à Internet via proxy, de forma a controlar o acesso dos usuários a endereços indevidos.

Ao acessar o menu Squid (Proxy), será aberto um outro menu onde se destacam as opções:

  • Iniciar Squid: Inicia o daemon do proxy.

  • Parar Squid: Interrompe o daemon do proxy, impedindo que as máquinas possam acessar a internet.

  • Reiniciar Squid: Reinicia o daemon do proxy, fazendo o carregamento das configurações de acesso e permissões novamente. 
         
         ATENÇÃO: 
  • Esse processo deverá ser executado sempre que houver alguma alteração nos arquivos de configuração de acesso presentes na funcionalidade Administrar Squid.

  • Atualizar Sarg: O Sarg é uma ferramenta que possibilitar a geração de relatórios dos acessos feitos através nas máquinas do laboratório, permitindo uma auditoria dos sites visitados.
         
         ATENÇÃO: 
  • Esse processo irá atualizar o Sarg com os últimos acessos feitos, permitindo que sejam feitas análise com os dados mais atualizados.

  • Administrar Squid: A administração do proxy pode ser feita através da uma interface web simplificada, onde é possível controlar o acesso a sites, palavras e ips dos computadores do laboratório. 
Para configurar a ferramenta, será necessário fornecer o usuário e senha cadastrados. O acesso deve ser feito com o usuário professor utilizando a mesma senha de acesso aos multiterminais e servidor.
  • Após o acesso é possível configurar liberações ou bloqueios através das opções disponíveis nos menus. Para bloquear / liberar um site ou palavra, clique no respectivo menu e insira o endereço completo ou palavra a ser processada. Caso queira que algum site ou palavra presente em alguma lista não seja processado, é só acrescentar o caractere # em seu início e salvar a alteração.
         
         ATENÇÃO: 
  • Para configurar a ferramenta, será necessário fornecer o usuário e senha cadastrados. O acesso deve ser feito com o usuário professor utilizando a mesma senha de acesso configurada para os multiterminais e servidor.
  • Não esqueça de executar o procedimento Reiniciar Squid após qualquer alteração dessas configurações para que elas possam ser efetivamente aplicadas.

Tela inicial do console de configuração do Squid

Console de configuração do Squid após login


Edição de listagem de sites bloqueados




5 – RELATÓRIOS DE ACESSO (SARG)

Conforme mencionado anteriormente, o Sarg é uma ferramenta que possibilita uma auditoria dos acessos dos computadores do laboratório à Internet, e onde é possível acompanhar informações úteis como computadores que acessaram, sites acessados, data e hora de acesso, tentativa de acesso a sites indevidos, etc.

Obs: Caso queira obter informações atualizadas, é importante executar o procedimento Atualizar Sarg antes de acessar essa funcionalidade.

Relatório de análise de acessos (compacto) - Sarg


Relatório de Acesso - Sarg



Parte do relatório de análise de acessos (detalhado) - Sarg




6 – DESKTOP FREEZE

Muitas vezes durante a utilização cotidiana dos computadores do laboratório, diversas configurações são alteradas pelos alunos, fazendo com que botões, menus e configurações diversas, principalmente do Desktop dos multiterminais sejam modificadas, prejudicando muitas vezes a usabilidade e organização dos aplicativos e informações disponíveis.

Através dessa funcionalidade será possível salvar essas configurações que serão restauradas a cada inicialização do sistema, permitindo que mesmo que haja alterações, tudo possa ser restaurado a uma configuração padrão pré-estabelecida durante o “congelamento”.

Acessando essa funcionalidade podemos fazer o “congelamento” para um usuário ou para todos, além de também ser possível “descongelar” o sistema ou verificar o status atual do computador (se está congelado ou não).

Obs: Embora os computadores apresentem um postit na Área de Trabalho informando que estão congelados, essa funcionalidade está desabilitada por padrão, cabendo ao mediador escolher se deseja implementá-la ou não.

ATENÇÃO: Recomenda-se não ativar essa funcionalidade no Servidor, que apresentará certa instabilidade ao ser "congelado".



7 – PERMISSÃO TOTAL PARA ARQUIVOS COMPARTILHADOS

Muitas vezes, quando determinado conteúdo é copiado para a parta de compartilhamento do servidor (presente em /mnt/Servidor), poderemos ter problemas ao acessar esses arquivos através de um multiterminal, devido as permissões estabelecidas.

Essa funcionalidade dará permissão total a todos os arquivos e pastas presentes no compartilhamento, de forma que qualquer usuário possa abrir, modificar e executar os arquivos e pastas presentes.



8 – COPIAR ARQUIVOS TERMINAIS PARA DISPOSITIVO USB

O processo de restauração de um multiterminal envolve a restauração da imagem criada e também dos arquivos de configuração necessários para o perfeito funcionamento do sistema. Porém, é necessário possuir meios para que também sejam salvos esses arquivos de configuração importantes, antes de efetuar a restauração do sistema.

Executando esse procedimento, será possível fazer a cópia desses arquivos remotamente a partir do Servidor, criando uma estrutura que permita que essas configurações possam ser restauradas automaticamente após a reinstalação de um multiterminal.

Executando o procedimento Backup de Configurações dos Multiterminais, conforme mencionado anteriormente, será criada uma estrutura de pastas com as configurações das máquinas ativas na rede. Porém, essa estrutura ficará disponível na pasta de compartilhamento de rede presente no Servidor, e ainda pode estar inacessível aos multiterminais após sua restauração.

Assim, através dessa funcionalidade, será possível executar uma cópia dessas configurações para um dispositivo USB, que poderá ser utilizado para a restauração dessas configurações  nos multiterminais através da funcionalidade Restaurar Configurações do Multiterminal, presente no script das máquinas multiterminais.



2.       EXECUÇÃO DOS SCRIPTS NOS MULTITERMINAIS


Baixe o script chamado scripts-mult_0.1_i386.deb para os multiterminais, e dê dois cliques sobre ele para que os arquivos possam ser instalados.


Os multiterminais não possuem o ícone Configurar Multiterminal disponível no ambiente dos alunos. Para executar o script será necessário fazer o login como professor e clicar no ícone Configurar Multiterminal, ou executar os procedimentos para acesso e execução do script via konsole, exatamente como explicado para o Servidor. Lembrando que no caso dos multiterminais, deverá ser executado o script chamado multiterminal.sh através do comando ./multiterminal.sh através do konsole.




Tela exibida após a execução do script multiterminal.sh



1 - CONFIGURAR ACESSO A COMPARTILHAMENTO SERVIDOR

Todos os multiterminais presentes no LIEd apresentam no Desktop um atalho (chamado Servidor) que aponta para uma pasta de compartilhamento de rede. O mapeamento dessa pasta é feito a cada inicialização do sistema, onde são configuradas as informações para acesso, e atribuídas as permissões.

Muitas vezes, quando é feita a restauração de um multiterminal, esse compartilhamento ainda não está estabelecido, e por isso é importante executar esse procedimento para que esse computador possa acessar os arquivos disponibilizados na rede.

Além de mapear a pasta compartilhada, esse procedimento copia o script responsável por fazer o mapeamento a cada inicialização do sistema, de forma que ele seja executado a cada inicialização do computador.



2 – RESTAURAR CONFIGURAÇÕES DO MULTITERMINAL

Após a restauração da imagem do multiterminal, não será possível acessar o compartilhamento de rede ou acessar a Internet porque as configurações, possivelmente, não estarão corretas. A licença do Userful também não estará correta, exibindo constantemente uma irritante tela preta com contagem de tempo, informando que a versão para acesso dos multiterminais não foi registrada.

Para a correção desses problemas, poderemos fazer a restauração das configurações através de um dos processos a seguir:
  •   Utilizando a rede
  •   Através da cópia dos arquivos de configuração para um dispositivo USB externo (pendrive, HD, etc).

Como mencionado acima, ao ser feita a restauração de um multiterminal, as conexões de rede não estarão configuradas, e, portanto, a rede poderá não funcionar.
Para os casos onde a rede esteja funcional, a restauração poderá ser feita diretamente, desde que a pasta de compartilhamento com o servidor esteja acessível. Caso a restauração pela rede não seja possível, também poderá ser feita utilizando-se um dispositivo USB como meio para transferência dos arquivos de configuração.

O processo de restauração das configurações do sistema começa executando-se, no Servidor, o procedimento 2 – BACKUP DE CONFIGURAÇÕES DOS MULTITERMINAIS, onde são copiados os arquivos de configuração para a pasta cfg_multiterminais presente em /mnt/Servidor/Todos/Backup. Uma vez que os arquivos de configuração tenham sido copiados para o compartilhamento, será necessário executar o procedimento 8 – COPIAR ARQUIVOS TERMINAIS PARA DISPOSITIVO USB, que fica encarregado de fazer a cópia dos arquivos de configuração do computador para o dispositivo USB plugado.

Para efetuar a restauração desses arquivos, leve o dispositivo USB com as configurações para o multiterminal onde foi feita a restauração do sistema, e plugue o dispositivo. Em seguida execute o procedimento 2 – RESTAURAR CONFIGURAÇÕES DO MULTITERMINAL, e no próximo menu escolha 2 - RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO DE ARMAZENAMENTO USB para dar início ao processo de cópia dos arquivos de configuração.

Ao final do processo as configurações de rede, licença do Userful e configurações de DNS estarão restauradas, e a máquina já poderá acessar o compartilhamento de rede e a Internet.



3 – DESKTOP FREEZE

Esse procedimento é idêntico ao descrito para o Servidor.

OBS: Diferente do que foi recomendado do Servidor, esse procedimento poderá ser executado sem problemas nos terminais.



4 - TESTAR CONEXÃO DE REDE

Muitas vezes, por diversos motivos (problemas no roteador fazendo com que ele pare de responder, quedas na conexão de rede, problemas elétricos, etc) , os multiterminais podem apresentar instabilidade e perder a conexão, impossibilitando o acesso à Internet e também aos arquivos compartilhados na rede, o que faz com que, muitas vezes, seja necessário reiniciar o computador para que o problema possa ser resolvido.

Para verificar se o problema está na conexão de rede, poderá ser executado o teste que informará se a conectividade está funcional ou não, executando-se o processo 1 - TESTAR CONEXÃO, que verifica se o host pode acessar um site externo. Caso não haja conectividade, pode-se executar o procedimento 2 - RESTABELECER CONEXÃO, que busca restabelecer o acesso do computador à rede, através da reinicialização do script responsável por esses serviços.

Caso queira baixar esse material, clique AQUI.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

RESTAURAÇÃO DE MULTITERMINAIS UTILIZANDO REDO BACKUP COM IMAGEM DO SISTEMA EM DISPOSITIVO USB

Redo Backup é uma solução totalmente livre que utiliza scripts Perl e uma interface gráfica baseada na biblioteca GTK+ e Glade, e que na verdade funciona com um front end para o Partclone que é quem realmente faz o trabalho “pesado” fazendo o backup e restauração.
Esse mini sistema operacional contêm também outras ferramentas que úteis para verificação de disco, gerenciador de arquivos, dentre outros.
Nesse espaço serão publicados alguns tutoriais, disponíveis também para download, onde serão mostradas soluções de restauração, principalmente aplicadas nos laboratórios de informática educativa (Lied), onde essa ferramenta será empregada como solução de restauração de backups através de:

I - Mídias USB (Pendrive, HD, cartões, etc)
II - Compartilhamentos de rede
III - Partição criada diretamente no HD primário.

No caso de dúvidas, utilizem as ferramentas disponíveis no blog como o suporte online, mural de recados, email, etc para a troca de informações e solução de problemas.


I.     RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO USB COM IMAGEM DO SISTEMA


O processo de restauração de imagem nos multiterminais deve ser feito utilizando-se a versão live do Redo Backup, disponível no CD fornecido para os mediadores.

Para iniciar o processo de restauração, é necessário inserir o CD com a versão do Redo Backup no drive e reiniciar o computador. Caso o boot inicie, será necessário configurar o setup do computador para bootar a partir do CD  ou dispositivo USB na próxima inicialização.

  1. Após o boot se completar, será exibida a tela de inicial do Redo exibida abaixo, onde o usuário deverá escolher a opção Start Redo Backup.

    2.   Em seguida escolha o modo de operação RESTORE, para que a imagem criada possa ser restaurada.


    3.    Em seguida será necessário escolher o modo de restauração. Basicamente existem duas formas:
  •  Usando um dispositivo conectado ao seu computador (HD, pendrive, etc)
  • Através da rede

Para esse exemplo, deixaremos a opção padrão selecionada (Connected directly to my computer), pois iremos fazer a restauração a partir de um HD externo. Nessa etapa também deverá ser selecionado o dispositivo a partir do qual a imagem será restaurada. O Redo Backup já reconhece os dispositivos conectados, mas se porventura ele não for detectado, verifique se ele está realmente plugado. Feche a janela e reinicie o processo clicando no ícone das engrenagens no canto inferior esquerdo e escolhendo a opção Redo Backup e Recovery, para que o sistema faça novamente a detecção dos dispositivos.
Uma vez que os dispositivos tenham sido detectados, navegue pelo menu para selecionar o dispositivo onde está presente a imagem a ser restaurada.


     4.    Navegue até o diretório onde a imagem foi salva. Em seguida clique no botão Open. ATENÇÃO: Verifique se o arquivo selecionado corresponde a imagem para restauração, ou seja, se corresponde ao Multiterminal ou ao Servidor, e em seguida clique no botão Next.


      5.    Agora será necessário selecionar o destino para onde será feita a restauração. Geralmente não e necessário alterar esses parâmetros, uma vez que já é selecionado por padrão o outro HD presente no sistema, que é onde se encontra a instalação do Linux. Prossiga clicando em Next.


   6.   Para o passo seguinte, será exibida uma mensagem perguntando se você quer realmente restaurar a imagem de backup para o dispositivo /dev/sda (que no caso é o HD interno primária presente no computador), e que esse processo irá apagar todos os dados presentes nesse dispositivo. Clique no botão Yes para prosseguir.


     7.    O processo de restauração deverá ser iniciado. Dependendo do tamanho da imagem esse processo pode levar alguns minutos. A restauração de cada multiterminal leva em média de 3 a 5 minutos e do servidor cerca de 7 a 10 minutos.


    8.    Ao final do processo é exibido o tempo gasto na restauração. Clique no botão OK para finalizar, feche a interface clicando no botão Exit da tela de restauração. Finalmente clique no botão desligar (presente no canto inferior direita da tela) e escolha a opção Reboot para reiniciar o computador.




Antes do sistema ser reiniciado não esqueça de retirar do drive de CD/DVD a mídia utilizada para carregamento do sistema. Não se esqueça também de fazer um backup das configurações dos terminais do laboratório utilizando os scripts presentes no computador servidor para restaurar os arquivos de configuração necessários para que os terminais possam funcionar adequadamente.

Caso queira baixar esse material, clique AQUI.


segunda-feira, 30 de junho de 2014

ATUALIZANDO FLASH PLAYER DO FIREFOX



1- Baixe o Flash Player 11 (libflashplayer.so - download

2- Clique em Iniciar - Sistema - Gerenciador de Arquivos (Modo Super-Usuário), digite a senha de root(senha padrão do laboratório) e se abrirá o Konqueror (Gerenciador de Pastas e Arquivos do LE3).

4- Copie o arquivo libflashplayer.so e cole dentro da pasta 'plugins' presente na pasta /usr/lib/mozilla/plugins

3- Abra o 'Firefox' e digite no endereço about:plugins - e verifique se aparece Shockwave Flash - Versão: 11...


Obs: Após feita a substituição do arquivo, em alguns casos se faz necessária a reinicialização do equipamento.